O principal diplomata da China disse no sábado (14) que a «primeira fase» do acordo comercial entre os Estados Unidos e a China é uma boa notícia para os dois países e ele prevê que «proporcionará estabilidade ao comércio mundial».
Wang Yi, principal diplomata do regime comunista chinês, fez os comentários durante sua estadia na Eslovênia.
Wang, falando em chinês, disse que os dois lados ainda precisam resolver uma série de questões, mas observou que a «primeira fase» do acordo «ajudará a fortalecer a confiança [na] economia mundial».
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«A China nunca acreditou que recorrer ao aumento de tarifas fosse a coisa certa a fazer… porque não há vencedor em uma guerra comercial», acrescentou.
O acordo foi anunciado pelo presidente Donald Trump e pelo representante comercial dos Estados Unidos Robert Lighthizer em 13 de dezembro.
Trump explicou que a China «aceitou muitas mudanças estruturais» e a compra de produtos fabricados nos Estados Unidos; um alto funcionário do governo disse que a China prometeu comprar pelo menos US$ 200 bilhões em bens e serviços americanos nos próximos dois anos, incluindo entre US$ 40 e US$ 50 bilhões em produtos agrícolas.
O acordo também inclui compromissos por parte do regime chinês de alterar «questões estruturais de importância crítica», incluindo questões relacionadas à propriedade intelectual, transmissão indiscriminada de tecnologia e manipulação da moeda, disse o funcionário.
Trump chamou de «um acordo incrível» e disse que sua equipe estava começando as negociações imediatamente a partir de uma «segunda fase do acordo». O acordo ocorreu pouco antes do prazo final de 15 de dezembro, que os Estados Unidos estabeleceram juntamente com a aplicação de uma nova tarifa de 15% que foi cancelada.
O vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen, disse a repórteres em Pequim no final da sexta-feira que o acordo «pode ajudar a expandir a cooperação econômica e comercial entre as duas nações e gerenciar efetivamente as disputas comerciais».
Tendo em vista que os Estados Unidos concordaram em reduzir tarifas, a China está considerando não aplicar as tarifas programadas para domingo, segundo Liao Min, vice-diretor do escritório do Comitê Central de Assuntos Econômicos e Financeiros.
«A China espera que os Estados Unidos cumpram seu compromisso», afirmou. «A eliminação de tarifas é a principal preocupação da China.»
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