Bolsonaro abre debates da ONU com forte ataque a Cuba e Venezuela

Por EFE
24 de septiembre de 2019 12:37 PM Actualizado: 24 de septiembre de 2019 12:40 PM

Nações Unidas, 24 set (EFE)- O presidente Jair Bolsonaro abriu nesta terça-feira os debates da Assembleia Geral da ONU com um forte ataque a Cuba e Venezuela, países aos quais se referiu como ditaduras que devem ser derrotadas.

Seguindo a tradição das Nações Unidas que reserva ao Brasil o primeiro discurso da Assembleia Geral, Bolsonaro inaugurou a fase de debates e, logo nas primeiras palavras, afirmou que apresenta um «novo país», que no passado recente «chegou a estar à beira do socialismo».

De acordo com Bolsonaro, o Brasil alcançou «uma situação de corrupção generalizada» e que propiciou «ataques ininterruptos aos valores religiosos» respaldados pelo Foro de São Paulo, organização que reúne partidos de esquerda da América Latina.

O discurso de Bolsonaro também mencionou os médicos cubanos que, até o fim do ano passado, trabalhavam no Brasil pelo programa Mais Médicos, assinado pelo governo de Dilma Rousseff e encerrado por Cuba após as críticas do atual presidente brasileiro.

Bolsonaro argumentou que, com a retirada desses profissionais, o Brasil «deixou de contribuir com a ditadura cubana», à qual, segundo o político do PSL, os governos anteriores enviavam «US$ 300 milhões por ano» mediante esses programas de cooperação.

«Nos anos 60, agentes cubanos foram enviados a toda a América Latina» para promover o «socialismo» e foram «derrotados», em uma «guerra que também vencemos», afirmou o mandatário brasileiro.

Segundo o presidente, cerca de 60 mil cubanos estão na Venezuela atualmente atuando nas áreas de «inteligência e defesa» para manter no poder uma ditadura que implantou a «barbárie do socialismo» em um país que «antes já foi tão próspero».

Bolsonaro destacou o esforço do Brasil para receber os milhares de venezuelanos que chegaram ao país em busca de uma nova vida. No discurso, o presidente prometeu seguirá «trabalhando para que a democracia seja restabelecida na Venezuela» e para que «outros países da região não experimentem o nefasto regime do socialismo».

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