Pequim, 2 dez – A China anunciou nesta segunda-feira que proibiu navios e aeronaves militares dos Estados Unidos de fazer escala em Hong Kong em resposta às leis aprovadas na semana passada por Washington sobre a ex-colônia britânica e acrescentou que aumentará as sanções contra ONGs americanas como a Human Rights Watch (HRW).
Durante entrevista coletiva diária do Ministério das Relações Exteriores, a porta-voz Hua Chunying, considerou que a validação da chamada «Lei dos Direitos Humanos e Democracia em Hong Kong» pelos EUA, pela qual Washington poderia sancionar autoridades chineses, é uma grave violação do direito internacional».
«Em resposta a isso, decidimos suspender a revisão de qualquer pedido de navios e aviões militares americanos para parar em Hong Kong e aumentar as sanções contra as ONGs americanas que se comportam mal nos distúrbios», disse Hua.
Além da HRW, as ONGs americanas que serão sancionadas pela China, segundo a porta-voz, são a Fundação Nacional para a Democracia, o Instituto Nacional Democrático de Relações Internacionais, o Instituto Republicano Internacional e a Freedom House.
Hua disse que «muitos fatos e evidências» mostram que essas ONGs «apoiam o movimento anti-China» em Hong Kong e «as incentivam a se envolver em atividades violentas e criminosas e instigam essas atividades separatistas».
A porta-voz disse que a China pediu aos EUA que «corrijam seus erros» e «parem de interferir» nos assuntos internos do país asiático.
«A China tomará novas medidas, se necessário, e defenderá a prosperidade e a estabilidade em Hong Kong, bem como a soberania nacional do nosso país», acrescentou.
Na última quinta-feira, o presidente americano, Donald Trump, validou dois projetos de apoio ao movimento de protesto em Hong Kong, fazendo com que o governo chinês convocasse o embaixador dos EUA em Pequim, Terry Branstad.
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