A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) confirmou sua iminente visita à Venezuela para verificar a situação dos direitos humanos no país.
O anúncio foi feito pela presidência interina do país através de sua conta no Twitter. Na carta publicada, a comissão «confirma seu interesse em fazer a visita e anuncia sua disponibilidade para realizá-la entre 3 e 7 de fevereiro de 2020».
No texto, dirigido ao representante do governo encarregado da Venezuela na Organização dos Estados Americanos (OEA), Gustavo Tarre Briceño, foi lembrado que, para fazer a visita, pede-se «todas as facilidades necessárias para cumprir sua missão».
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Como a carta indica, a data foi apenas sugerida. No entanto, seria o próximo passo, já que o governo encarregado liderado por Juan Guaidó os convidou em julho de 2019 depois que houve a morte, enquanto estava em custódia, do capitão Rafael Acosta Arévalo.
ONGs venezuelanas pediram que a visita seja permitida.
Em agosto do ano passado, a OEA aprovou uma resolução solicitando a visita da Comissão à nação sul-americana. Além disso, em outubro, a CIDH criou o Mecanismo Especial de Acompanhamento da Venezuela (MESEVE) para a proteção, resposta e monitoramento da crise de direitos humanos no país.
A CIDH é um órgão autônomo da OEA, cujo mandato decorre da Carta da OEA e da Convenção Americana de Direitos Humanos.
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