Coalizão árabe afirma que 18 drones e 7 mísseis iranianos atacaram refinarias

Por EFE
18 de septiembre de 2019 2:40 PM Actualizado: 18 de septiembre de 2019 2:40 PM

Riad, 18 set (EFE)- O porta-voz da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita, Turki al-Maliki, denunciou nesta quarta-feira que os ataques cometidos no sábado passado contra as instalações da petroleira saudita Aramco foram realizados com 18 drones e sete mísseis de cruzeiro iranianos.

Em entrevista coletiva, Maliki declarou que os ataques foram disparados do norte, e não do sul, segundo as primeiras investigações sobre o caso. A ofensiva contra as refinarias de Abqaiq e Khurais, na Arábia Saudita, foi reivindicada pelos rebeldes houthis do Iêmen.

Estamos trabalhando para saber exatamente o ponto de lançamento dos drones e mísseis, temos várias maneiras de identificar esse ponto, mas por enquanto não podemos dar mais informações sobre isto», concluiu o porta-voz.

Ele afirmou que o ataque «foi inquestionavelmente apoiado pelo Irã», embora tenha evitado responder a reiteradas perguntas sobre se o ataque veio da nação dos aiatolás.

Na entrevista coletiva, Maliki mostrou os destroços de três mísseis que não atingiram seu objetivo e foram recuperados e inspecionados, enquanto outros quatro atingiram a usina de Khurais.

Além disso, acrescentou que 18 drones atacaram Abqaiq, a maior instalação de petróleo da Arábia Saudita.

Maliki afirmou que, depois de analisar os destroços, podem afirmar que são de tipo Delta Wing iraniano e que todos os componentes analisados são iranianos.

Ele destacou que o alcance dos drones é de 1,2 mil quilômetros e dos mísseis é de 700 quilômetros, por isso que considerou que «os mísseis nunca poderiam ser lançados do Iêmen», desde os territórios que estão sob o controle dos rebeldes xiitas.

Maliki defendeu os sistemas de defesa aérea da Arábia Saudita, que não puderam evitar o ataque múltiplo, causando a redução de 50% da produção de petróleo do reino mais de 48 horas.

«Nossas defesas aéreas interceptaram mais de 200 mísseis balísticos e 258 drones», disse ele, enfatizando que «não há nação que esteja exposta» a esse número de ataques contra instalações governamentais e civis.

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