Bagdá, 9 jan – A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) suspendeu algumas atividades no Iraque, à espera de uma definição sobre a situação da missão no país, após o Parlamento local ter pedido a retirada de todas as tropas estrangeiras.
«Esperamos um maior esclarecimento sobre a natureza jurídica e o impacto da resolução que não permite a permanência das tropas estrangeiras no Iraque, aprovada em 5 de fevereiro pelo Parlamento iraquiano», disse a aliança no Twitter nesta quinta-feira.
Enquanto isso, a coalizão interrompeu as «atividades militares no Iraque para se concentrar na proteção das bases iraquianas que abrigam a coalizão» após o Irã lançar mísseis contra duas bases com presença americana no oeste e no norte do Iraque na manhã de quarta-feira.
As atividades suspensas incluem o treinamento e apoio das forças iraquianas nas operações contra extremistas, detalhou a aliança, que opera no Iraque desde 2014.
«Embora as atividades militares tenham sido suspensas, outras continuam normalmente, incluindo o combate à propaganda nociva do EI e a interrupção de seu financiamento», acrescentou.
A aliança, que conta com mais de 50 países, iniciou a missão no Iraque quando o EI conquistou grandes áreas do país em meados de 2014 e tem apoiado, aconselhado e armado o Exército iraquiano para combater os extremistas nos últimos anos, mesmo após a derrota do grupo radical no Iraque, no final de 2017.
O Parlamento iraquiano pediu ao governo que acabe com a presença de tropas estrangeiras no país, após o ataque seletivo lançado por Washington contra o general iraniano Qasem Soleiman.
O ataque em solo iraquiano contra um alvo iraniano fez as autoridades de Bagdá reconsiderarem a missão da coalizão, já que milhares de soldados americanos estão no país árabe.
Cómo puede usted ayudarnos a seguir informando
¿Por qué necesitamos su ayuda para financiar nuestra cobertura informativa en Estados Unidos y en todo el mundo? Porque somos una organización de noticias independiente, libre de la influencia de cualquier gobierno, corporación o partido político. Desde el día que empezamos, hemos enfrentado presiones para silenciarnos, sobre todo del Partido Comunista Chino. Pero no nos doblegaremos. Dependemos de su generosa contribución para seguir ejerciendo un periodismo tradicional. Juntos, podemos seguir difundiendo la verdad.