Cairo, 6 nov – A aliança de milícias curdo-sírias Forças Democráticas Sírias (FDS) anunciou nesta quarta-feira que voltará a trabalhar com a coalizão liderada pelos Estados Unidos na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico, após as disputas surgidas com a retirada das tropas internacionais do norte da Síria.
«Como resultado de uma série de reuniões com os líderes da coalizão, as FDS estão retomando seu programa de trabalho conjunto com a coalizão para combater o EI e garantir a infraestrutura no nordeste da Síria», informou pelo Twitter o comandante da aliança curda, Mazlum Abdi.
A nova etapa será realizada levando em conta a atual «fase» e os últimos acontecimentos no local, após a Turquia ter iniciado uma operação na região, em outubro, para criar uma «zona de segurança» na qual seriam reassentados refugiados sírios que estavam no território turco.
Os EUA anunciaram que retirariam as tropas americanas do norte da Síria pouco antes do início da ofensiva turca, o que não agradou as FDS, que tinham sido o principal aliado dos Estados Unidos na luta contra o EI e se sentiram traídas com o abandono.
No entanto, minutos depois que os EUA anunciaram um acordo de cessar-fogo permanente com a Turquia, Absi agradeceu ao presidente americano, Donald Trump, pelos esforços «incansáveis» para acabar com o brutal ataque turco.
Como parte da ofensiva turca, as forças curdas tiveram que se retirar da faixa na fronteira que compreenderia a «zona de segurança».
Dias após vários comboios dos EUA serem enviados ao Iraque, Washington anunciou que reforçaria a presença na Síria para proteger os campos de petróleo da ameaça jihadista.
No fim de outubro, o que as FDS descreveram como uma operação «conjunta» com os EUA acabaram com a morte, na Síria, do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.
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