O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou na terça-feira (17) seu apoio à presidente interina da Bolívia Jeanine Áñez em seu trabalho pela democracia e se opôs aos atos de violência que ocorrem na região e àqueles que os provocam.
“Apoiamos Jeanine Áñez na Bolívia enquanto trabalhamos para garantir uma transição democrática pacífica através de eleições livres. Denunciamos a violência em curso e aqueles que a provocam dentro da Bolívia quanto fora. Os Estados Unidos apoiam o povo da região em sua busca pela paz e pela democracia”, escreveu Trump em sua conta no Twitter.
We support @JeanineAnez in Bolivia as she works to ensure a peaceful democratic transition through free elections. We denounce the ongoing violence and those that provoke it both in Bolivia and from afar. The U.S. stands with the people of the region for peace and democracy!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 17, 2019
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Por sua vez, Áñez agradeceu «o apoio do Presidente dos Estados Unidos» e salientou: «Nosso trabalho é pacificar nossa pátria e convocar eleições, como foi expresso pelos cidadãos».
Agradecemos el respaldo del Presidente de los Estados Unidos, @realDonaldTrump. Nuestra labor es pacificar nuestra patria y convocar a elecciones, así como lo ha manifestado la ciudadanía. https://t.co/vpMIZ3Dnln
— Jeanine Añez Chavez (@JeanineAnez) December 17, 2019
Em outro exemplo, em 13 de dezembro, durante uma reunião na Casa Branca, Donald Trump e seu colega paraguaio Mario Abdo Benítez, que estava visitando os Estados Unidos, também manifestaram seu apoio a Áñez e ao presidente encarregado venezuelano Juan Guaidó em seus esforços para «restaurar a ordem constitucional» com o objetivo de realizar eleições livres e justas na região, segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Paraguai.
Jeanine Áñez assumiu a presidência interina da Bolívia em 12 de novembro, dois dias depois de Morales ter renunciado à sua posição após sugestão das forças armadas do país em meio a um clima de fortes protestos causados por suspeita de fraude eleitoral. Áñez, antes de assumir o cargo, foi nomeada presidente do Senado, casa na qual era uma das vice-presidentes do partido União Democrática.
Em suas primeiras palavras, depois de assumir o comando do país, Añez agradeceu a confiança diante dos «dias difíceis» que o país teria pela frente, mergulhado em uma grave crise política e social, com pelo menos sete mortos e centenas de feridos provocados pelas disputas entre apoiadores de Morales e os opositores.
Depois de assumir, Áñez se tornou a segunda mulher a assumir a presidência do país, depois de Lidia Gueiler Tejada, que ocupou o cargo entre 1979 e 1980.
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