A ideia de que o Brasil se torne a sede de um tribunal para julgar os crimes contra a humanidade cometidos pelo regime de Castro foi uma das propostas que o filho do presidente do Brasil, Eduardo Bolsonaro, apoiou durante a última Cúpula Conservadora das Américas em 8 de dezembro.
«Seria uma satisfação para o Brasil, quem sabe, receber esse tribunal para julgá-los por crimes contra a humanidade cometidos pelo regime cubano», disse o congressista durante a cúpula realizada em Foz do Iguaçu, cidade brasileira localizada no extremo oeste do estado do Paraná, na fronteira com Argentina e Paraguai.
A declaração foi feita após a apresentação de Orlando Gutierrez, um representante dos exilados cubanos nos Estados Unidos, que disse que um julgamento contra os líderes do regime cubano deveria ser apoiado pelos crimes contra a humanidade que cometeram, segundo o Jornal de Brasil
A chamada de Gutierrez também foi acompanhada por Olavo Carvalho, um dos principais filósofos do presidente Jair Bolsonaro, que considera importante apoiar a criação de um tribunal desse tipo. Ele disse: “Esses crimes precisam ser julgados, são crimes graves. Temos que começar a investigar e punir esses crimes rapidament”.
Cúpula conservadora
A Cúpula Conservadora das Américas foi um evento co-patrocinado por Eduardo Bolsonaro e organizado pelo deputado Fernando Francischino, entre outros, com o objetivo de servir como contrapartida ao Foro de São Paulo.
“Sempre questionamos os objetivos do Foro e não sua própria existência. Essa era uma política de multiplicação da esquerda na América do Sul. O que nos diferenciará dependerá do resultado da cúpula. Nosso objetivo é o bem comum dos cidadãos dos países sul-americanos no desenvolvimento do comércio e da segurança”, afirmou Francischino em declarações registradas no Jornal de Brasília.
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Um dos resultados da cúpula foi a Carta de Foz, um documento que reúne a síntese dos conservadores do Brasil, dos participantes e dos palestrantes da reunião. Resume as análises dos quatro grupos de trabalho nos quais a cúpula, a cultura, a economia, a segurança pública e política foram divididas.
No campo da política, a carta aprimora seu objetivo de defender a família e fortalecer os valores da cultura ocidental; no campo da economia, a diminuição da burocracia; na parte de segurança, um dos objetivos era atualizar os códigos penais e, finalmente, na parte da cultura, a carta procura fortalecer os princípios baseados em Deus, na terra natal, na família, na liberdade individual e no direito à autodefesa.
Referindo-se a um dos pontos-chave do evento, Eduardo Bolsonaro disse: “por muito tempo o pensamento conservador e os valores familiares que prevalecem em nossa sociedade foram marginalizados graças a um projeto de poder revolucionário tocado por líderes esquerdistas de todo o continente” .
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