Embaixada reafirma que EUA mantém apoio ao Brasil na OCDE

Por Terça Livre
10 de octubre de 2019 8:35 PM Actualizado: 10 de octubre de 2019 8:35 PM

A informação de que o Brasil não entrou para a OCDE, que é a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, gerou histeria sobre a relação entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e Jair Bolsonaro.

Nesta quinta-feira, a agência Bloomberg publicou uma reportagem com base na carta de Mike Pompeo, chanceler norte-americano, enviada ao secretário geral da OCDE.

Pompeo diz que não quer discutir uma maior ampliação do clube de países mais ricos e que os EUA devem apoiar apenas as candidaturas da Romênia e da Argentina.

“Os EUA continuam a preferir o alargamento a um ritmo medido que leva em consideração a necessidade de pressionar pelo planejamento de governança e sucessão”, afirmou a carta.

A reportagem diz ainda que, segundo um alto funcionário, os EUA apoiam o convite para o Brasil, mas estão trabalhando primeiro com Romênia e Argentina, considerando os esforços de reforma econômica e o compromisso com o livre mercado destes países.

De acordo com o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Filipe G. Martins, os EUA estão cumprindo exatamente o que foi acordado em março e agindo de acordo com o cronograma estabelecido na ocasião.

No dia 19 de março, Trump afirmou que apoiaria a entrada do Brasil na Organização. “Toda a histeria sobre a OCDE na imprensa revela o quão incompetentes e desinformadas são as pessoas que escrevem sobre política no Brasil. Não há fato novo”, disse.

Ainda segundo o assessor, a Argentina enfrenta desafios conjunturais que tornam o início do processo de acessão emergencial.

“Por isso, Brasil e EUA concordaram com um cronograma que teria início com a Argentina. Trata-se de fato público e notório, omitido pela imprensa por incompetência ou desonestidade”, acrescentou.

A embaixada e Consulado dos EUA no Brasil também reafirmou que o país continua mantendo a declaração do dia 19 de março

A embaixada diz que o país apoia a expansão da OCDE a um “ritmo controlado” e que leve em conta a necessidade de pressionar as reformas de governança e o planejamento de sucessão.

“Continuaremos a trabalhar com outros membros da OCDE para encontrar um caminho para a expansão da instituição. Todos os 36 países membros da OCDE devem concordar, por consenso, com o calendário e a ordem dos convites para iniciar o processo de adesão à OCDE”, finaliza nota publicada na tarde desta quinta-feira (10).

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