“Inconformismo político” essa foi alegação de Pedro Venicio Ferreira, 25 anos, para o plano de matar o presidente da República Jair Bolsonaro, durante visita a cidade mineira de Três Corações, na última sexta-feira (29).
O faxineiro terceirizado do Exército publicou em seu perfil do Instagram um vídeo em que mostra imagens da Escola de Sargentos das Armas, e afirma que estava analisando toda a situação, toda a área, para poder bolar seu plano de que, na hora em que o presidente chegasse ao batalhão iria acertar ele.
Em uma das publicações, Ferreira aparece próximo ao mural de arma da cavalaria, e a foto com a seguinte legenda: “Inicia-se aqui a sequência de histórias onde estou infiltrado na toca do lobo, melhor dizendo, exército brasileiro”. Em outra, a legenda da foto é : “Arte da guerra: mantenha os amigos próximos e os inimigos mais próximos ainda”.
Entretanto, seu atentado foi frustrado pela denúncia de pessoas que viram tais publicações. O plano era atacar Bolsonaro durante a cerimônia de formação de sargentos, da Escola de Sargentos das Armas do Exército. Muito provavelmente durante os momentos em que o presidente tira fotos com admiradores.
Na delegacia, “sem constrangimento”, conforme revela o boletim de ocorrência, Ferreira relatou aos policiais que trabalha eventualmente para uma empresa terceirizada de limpeza que presta serviço à unidade do Exército. Confirmou que fez todas as publicações, filmagens e fotografias, e argumentou que “realizou por ironia, por inconformismo político. Já que possui posicionamento político de centro-esquerda, esquerda, mas que não integra qualquer entidade de classe”.
A Polícia Federal investiga o caso, Ferreira foi preso pelo crime contra a segurança pública. Por meio de nota a PF esclarece: “O suspeito trabalhava como terceirizado na ESA e aparecia em vídeos postados, circulando no interior da unidade militar no dia anterior à chegada do Presidente. O suspeito foi detido antes de ter a oportunidade de estar na presença do Presidente”.
O Diário do Poder entrou em contato com a assessoria do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, entretanto, não obteve resposta até a publicação desta matéria.
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