Maria Cristina Peduzzi se torna a primeira mulher eleita presidente do TST

Mestre em direito constitucional, ela foi procuradora do Trabalho e da República

Por diário do poder
09 de diciembre de 2019 8:38 PM Actualizado: 09 de diciembre de 2019 8:38 PM

A ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi acaba de ser eleita presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST). É a primeira mulher a assumir o cargo, na História da corte. Sua posse será em 19 de fevereiro.

Ministra do TST desde 2001, Cristina Peduzzi ingressou no tribunal pelo chamado pelo quinto constitucional, na vaga destinada a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Mestre em direito constitucional pela Universidade de Brasília (UnB), a nova presidente do TST é dona de currículo exemplar. Foi procuradora do Trabalho e procuradora da Republica.

Na mesma ocasião, foi eleito vice-presidente do TST o ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho. Já o ministro Aluisio Correa da Veiga foi escolhido o novo corregedor.

O presidente do TST e do CSJT, ministro Brito Pereira, desejou sorte à futura Administração do Tribunal. “Temos certeza de que a ministra Cristina fará um ótimo trabalho visando sempre ao fortalecimento da Justiça do Trabalho”, afirmou.

Contingência histórica

“Muito me orgulha a contingência histórica de ser a primeira mulher eleita presidente do Tribunal”, afirmou a ministra Cristina Peduzzi, que citou a escritora Virginia Woolf para destacar que não é possível responder à pergunta “o que é uma mulher” até a mulher se expressar “em todas as artes e profissões abertas às capacidades humanas”.  E observou:“Espero ser este um sinal de que estamos avançando na resposta a essa questão”, assinalou.

Para a presidente eleita do TST, os desafios institucionais são enormes, principalmente diante de um contexto de uma longa recuperação econômica e de reflexão sobre as bases fundantes das relações de trabalho no país.

“Desde logo, afirmo nosso compromisso com a Justiça do Trabalho e com a sua missão de pacificar os conflitos laborais”, adiantou. “Esperamos todos contribuir para a construção de uma administração judicial funcional, eficiente, capaz de sempre dar resposta célere às reivindicações da sociedade brasileira”.

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