Cairo, 2 nov – As Forças da Síria Democrática (FSD), principal aliança armada liderada pelos curdos, negaram envolvimento com o atentado realizado neste sábado com um carro bomba em Tel Abiad, na Síria, próximo a fronteira com a Turquia.
«É normal que nos acusem por essa explosão, mas nossas forças não fizeram esse ataque», afirmou à Agencia Efe Mervan Qamishli, um dos porta-vozes militares das FSD.
O ministério de Defesa da Turquia informou que a ação deixou 13 mortos e feriu 20 pessoas e responsabilizou as milícias curdas, pelas características do atentado. A principal suspeita recaiu sobre a milícia curdo síria Unidades de Proteção do Povo (YPG).
«Acreditamos que esse ataque e outros foram realizados pelos serviços turcos de inteligência, para manchar a reputação das forças curdas», relatou Qamishli.
As YPG são as principais componentes das Forças da Síria Democrática. O governo da Turquia classifica as Unidades de Proteção do Povo como terroristas, devido os vínculos com a guerrilha do Partido dos Trabalhadores do Curdistão.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, por sua vez, divulgou que o total de mortos no atentado foi de 14, incluídos civis e combatentes de facções sírias pró-Turquia. Além disso, teriam sido 21 feridos.
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