Manágua, 25 set (EFE)- Lionel Messi foi eleito o melhor jogador do mundo pela sexta vez na carreira na última segunda-feira, em premiação entregue pela Fifa em cerimônia em Milão, mas uma das pessoas que teriam escolhido o craque argentino, o atacante nicaraguense Juan Barrera, garante não ter enviado votos para a federação internacional.
«Por este meio, o jogador do Real Estelí FC e capitão da seleção da Nicarágua, Juan Ramón Barrera, faz de conhecimento da opinião pública, imprensa nacional e internacional que em momento algum fez parte do processo de votação do The Best FIFA Football Awards», disse em nota o Real Estelí, clube pelo qual Barrera joga atualmente.
«Nosso jogador manifesta sua preocupação diante desta situação porque seu nome foi usado em um fato no qual não teve participação alguma», acrescenta a nota.
A polêmica teve início nesta terça, um dia depois da entrega dos prêmios, quando o atacante usou o Twitter para dizer que não havia votado nem em Messi nem em qualquer outro atleta.
«Não votei nos prêmios The Best 2019. Qualquer informação sobre o meu voto é falsa. Obrigado», escreveu Barrera, desmentindo a Fifa, que o colocou como votante na condição de capitão da seleção nicaraguense.
Messi foi eleito vencedor do The Best com 46 pontos, oito a mais que o segundo colocado, o zagueiro holandês Virgil van Dijk. No suposto voto do jogador da Nicarágua, Messi aparece em primeiro lugar, o que lhe rende cinco pontos, o atacante marfinense Sadio Mané é o segundo, ganhando três pontos, e Cristiano Ronaldo é terceiro, o que rende um ponto.
Perguntado pela imprensa local por que votara no craque argentino, o atacante do Real Estelí, da primeira divisão nicaraguense, foi taxativo: «Eu não votei em Messi». E depois esclareceu: «Não ano passado, sim, votei, mas neste ano não fiz isso».
Barrera disse também que em 2018 recebeu por e-mail um link para realizar a votação e que neste ano isso não aconteceu.
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