Nações Unidas, 25 set (EFE)- A alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Federica Mogherini, reconheceu que está cada vez mais difícil preservar o acordo nuclear com o Irã, após a saída dos Estados Unidos.
Hoje, a diplomata italiana presidiu reunião dos países que seguem no acordo (além da representação iraniana, Rússia, China, França, Alemanha e Reino Unido) e afirmou que todas as nações seguem determinados em seguir os esforços para preservar o pacto.
Mogherini admitiu que não se pode esconder as dificuldades enfrentadas pelo grupo e pediu que o Irã recue na decisão de descumprir o acordo, com o desenvolvimento de novas atividades nucleares.
A representante da União Europeia disse acreditar que todos os passos dados pelo governo iraniano até o momento «são irreversíveis» e defendeu a abertura de canais de diálogo.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Emmanuel Macron, tiveram reuniões com Rohani, para tentar mediar a crise com os Estados Unidos.
Devido as medidas aplicadas pelos americanos e a incapacidade do restante dos signatários do acordo de resistirem à elas, o governo do Irã deixou de cumprir várias das obrigações nos últimos meses, como os limites de armazenamento e enriquecimento de urânio.
As tensões entre os governos liderados por Trump e Rohani cresceram neste mês, com ataques contra a companhia petrolífera Aramco. Os Estados Unidos e a Arábia Saudita acusaram os iranianos pela ação, e nesta semana França e Reino Unido também assumiram esta versão.
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