Moscou, 15 set (EFE)- A Rússia atualmente é o lugar mais seguro para o ex-analista de sistemas da CIA Edward Snowden, refugiado no país há seis anos, embora tenha o direito de solicitar asilo em outros países, afirmou neste domingo o seu advogado, Anatoli Kucherena.
O comentário do advogado se refere às declarações feitas pelo próprio Snowden a jornais franceses e alemães, nas quais revelou que gostaria de pedir refúgio a esses países.
«Não vejo nada negativo em pedir uma permissão de residência ou a cidadania a outro país. Isso não significa que ele não ame o nosso país», disse o advogado, citado pela agência «Interfax».
No entanto, Kucherena lembrou que Snowden, procurado pela Justiça dos Estados Unidos, prioriza os assuntos relacionados com a sua segurança.
«E aqui (na Rússia), de todas as maneiras, ele está mais seguro. Mas é um homem valente, decidido e, se estiver disposto a receber a permissão de residência de algum outro país, por que não? Mas nenhum outro país se encarregará de sua segurança» como a Rússia, opinou.
O advogado explicou que «Edward não tem proteção estatal na Rússia, mas está protegido pelas leis», e frisou que «é bem sabido» que os EUA podem perseguir pessoas em territórios de outros países para que sejam extraditadas.
O ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança (NSA), que revelou ao mundo um programa de vigilância em massa dos EUA, recebeu asilo político na Rússia em 2013 e, um ano depois, obteve uma permissão de residência temporária.
Nas várias entrevistas já concedidas desde então, Snowden, de 36 anos, disse que leva uma «vida normal» na Rússia, apesar da sua condição de foragido da Justiça americano. A permissão de residência de Snowden na Rússia expira em 2020.
Cómo puede usted ayudarnos a seguir informando
¿Por qué necesitamos su ayuda para financiar nuestra cobertura informativa en Estados Unidos y en todo el mundo? Porque somos una organización de noticias independiente, libre de la influencia de cualquier gobierno, corporación o partido político. Desde el día que empezamos, hemos enfrentado presiones para silenciarnos, sobre todo del Partido Comunista Chino. Pero no nos doblegaremos. Dependemos de su generosa contribución para seguir ejerciendo un periodismo tradicional. Juntos, podemos seguir difundiendo la verdad.