É lorota a alegação de que do Supremo Tribunal Federal pode levar o Brasil à “lista cinza” (“negra” virou expressão politicamente incorreta) do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi/FATF). O Ministro Dias Toffoli emitiu sinais e garantias de que nada afetará os compromissos do Brasil no combate à corrupção. Há 15 dias, ele até mandou a Paris três assessores de alto nível para uma conversa franca com o Gafi. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Nove dias depois da reunião de Paris, Toffoli recebeu em Brasília, para um olho-no-olho, o eslavo Drogo Kos, dirigente do Gafi. Tudo em paz.
Toffoli mandou a Paris uma comissão formada por um juiz federal, um diplomata e um advogado, para a conversa esclarecedora com o Gafi.
Os assessores do STF foram também à sede da OCDE, por acaso no mesmo prédio do Gafi, para idênticos esclarecimentos. Tudo certo.
O “freio de arrumação” do STF, segundo Toffoli, teve o objetivo de impedir “investigações de gaveta para assassinar reputações”.
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