Trump acusa Maduro de «vender» a Venezuela para «ditadura cubana»

Por EFE
25 de septiembre de 2019 5:58 PM Actualizado: 25 de septiembre de 2019 5:58 PM

Nova York, 25 set (EFE)- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou nesta quarta-feira o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de «cruel e corrupto» que «vendeu seu país para uma ditadura estrangeira», a de Cuba, e prometeu que «tudo será regularizado» no país sul-americano, onde finalmente haverá uma «transição pacífica».

«Maduro vendeu a alma de seu país a uma ditadura estrangeira, e isso tem sido assim há muito tempo. O mundo civilizado deve pressionar o regime cubano para deixar a Venezuela imediatamente», disse Trump, durante reunião em Nova Iorque com líderes de 18 países da América Latina e Caribe.

«Nossas sanções concentraram-se em fechar qualquer meio pelo qual Maduro possa sustentar seu mandato criminoso e totalitário. E ele (Maduro) tem sido cruel, corrupto e é a pior coisa que se pode ser», afirmou Trump.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, anunciou durante o ato que Washington fornecerá mais US$ 118 milhões para enfrentar a crise humanitária na Venezuela, dos quais US$ 36 milhões serão dedicados a «operações de socorro» naquele país e o restante para ajudar os países vizinhos que receberam migrantes venezuelanos.

Trump prometeu apoiar o povo venezuelano «até que finalmente» Maduro caia e previu: «Eles serão livres. Isso acontecerá».

Ele insistiu que ele deseja uma «transição pacífica e constitucional que abra caminho para eleições livres e justas».

Donald Trump lamentou que «alguns países fora deste continente continuem apoiando o regime (Chavista) com assistência militar e tecnológica», mas não citou diretamente a Rússia – evitando críticas à Moscou pelo apoio a Caracas – e, em vez disso, concentrou suas críticas em Cuba.

«Não devemos permitir que as forças destrutivas do socialismo repitam os horrores do século passado», disse.

O presidente dos EUA pediu para garantir que «o futuro do continente americano não seja escrito por socialistas ou tiranos, mas sim pelos patriotas que amam a liberdade», e confiou em que essa doutrina acabe se impondo em «Cuba, Venezuela e Nicarágua».

Julio Borges, representante do autoproclamado no exterior do autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, também participou da reunião.

Em comunicado, a porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham, esperava que o encontro ajudasse que a comunidade internacional «tome medidas concretas para aumentar a pressão» contra Maduro, e disse que a maioria dos líderes do continente estão de acordo que «chegou a hora» dele deixar o poder.

«Os líderes que se encontraram hoje estão unidos em sua convicção de que nossa resposta conjunta a esta crise será um momento decisivo em nossa história. Os EUA também pedem a todas as nações que tomem mais medidas para responsabilizar o regime cubano preste contas pelo seu papel direto» na crise venezuelana, acrescentou Grisham.

A Casa Branca comemorou em particular a «liderança robusta dos presidentes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru» na questão da Venezuela.

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