O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta quinta-feira que Israel impeça a entrada de duas congressistas do Partido Democrata que são muçulmanas, Ilhan Omar e Rashida Tlaib.
«Israel mostraria uma grande fraqueza, se permitisse a visita das deputadas Omar e Tlaib. Elas odeiam Israel e todo o povo judeu. Não há nada que possa ser dito ou feito para que mudem de opinião», escreveu o chefe de Estado, no perfil que mantém no Twitter.
Esta não é a primeira vez que Trump dispara contra as congressistas, que se elegeram nas últimas eleições legislativas dos Estados Unidos, e viraram as primeiras mulheres muçulmanas a chegar ao Congresso americano.
O pedido de Trump vem horas depois de começar a circular a informação que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está avaliando proibir a entrada de Omar e Tlaib, devido o apoio de ambas à campanha Boicote, Desinvestimento e Sanções.
«Há uma possibilidade que Israel não permita a visita, no formato atual proposto», afirmou uma fonte do governo israelense, que pediu para não ser identificada, à Agência Efe.
De acordo com as informações obtidas, Netanyahu se reuniu ontem com os ministros das Relações Exteriores, de Segurança Interna e de Interior, e também como o advogado-geral de Israel, para tomar uma decisão dentro da legislação do país.
Pouco antes das duas congressistas confirmarem a intenção de visitar Israel e a Palestina, o embaixador israelense em Washington, Ron Dermer, garantiu que o acesso ao país não seria negado, apesar do apoio de ambas ao boicote.
Omar, que nasceu na Somália e foi eleita por Minnesota; e Tlaib, que é filha de palestino e tem uma das avós vivendo na Cisjordânia, se elegeu congressista por Michigan.
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