União Europeia aprova a prorrogação de sanções contra Venezuela

Por EFE
11 de noviembre de 2019 3:47 PM Actualizado: 11 de noviembre de 2019 3:47 PM

Bruxelas, 11 nov – Os ministros das Relações Exteriores dos países integrantes da União Europeia (UE) aprovaram nesta segunda-feira a prorrogação das sanções à Venezuela por mais um ano, até 14 de novembro de 2020, devido a crise política, econômica, social e humanitária.

A decisão foi tomada durante reunião do conselho de chanceleres, realizado em Bruxelas, na Bélgica. Segundo comunicado, a medida responde a «ações persistentes que minam a democracia, o Estado de Direito e o respeito aos direitos humanos» em território venezuelano.

Entre as sanções que foram prolongadas estão o embargo na venda de armas e de equipamentos destinados a repressão interna.

Além disso, persiste a proibição de viajar e o congelamento de bens a 25 pessoas que ocupam cargos oficiais e são acusados de violar os direitos humanos ou atentar contra a democracia e o Estado de Direito.

O Conselho da União Europeia garantiu que, com essas medidas, pretende «contribuir para promover a adoção consensual de soluções democráticas para garantir a estabilidade política do país e permitir que a Venezuela atenda as necessidades da população».

O órgão, no entanto, aponta que as sanções seguem «seletivas, flexíveis e reversíveis» e que foram concebidas de forma que não prejudiquem o povo venezuelano.

A UE criou um grupo de contato internacional para ajudar a lançar as bases de novas eleições livres e justas no país.

Paralelamente, o bloco promove com a ONU iniciativas para combater os problemas humanitários, como a realização de uma conferência em prol dos migrantes venezuelanos, que aconteceu no fim de outubro e reuniu 120 milhões de euros para essas pessoas e as nações que os recebem.

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