Corredor Triplo A: soberania nacional já foi afetada, diz general

Por Terça Livre
09 de octubre de 2019 10:27 AM Actualizado: 09 de octubre de 2019 10:27 AM

Terça Livre ouviu nesta terça-feira (8/10), o general da reserva, Luiz Eduardo Rocha Paiva, diretor de geopolítica do Instituto Sagres – Planejamento e gestão estratégica aplicada, de Brasília, sobre as ameças possíveis à soberania nacional envolvidas na proposta do Corredor Triplo A, assunto que voltou à tona com o Sínodo da Amazônia.

Sobre a proposta do Corredor que pretende ligar os Andes ao Atlântico, passando pela Amazônia, o general afirma se tratar da “consequência de uma série de erros estratégicos por falta de visão de nossa liderança política e muito por conivência e conveniência dessa antiga liderança política que vem desde o presidente Collor até agora.

Rocha Paiva destaca que o interesse internacional pela Amazônia vem de séculos, de 1800 para trás. E de acordo com ele, do governo Collor em diante houve processos que abriram a discussão da soberania brasileira na Amazônia.

Durante a entrevista ele detalhou como as pressões se desenvolveram do evento chamado Eco 92 até os dias de hoje, com pressões internacionais para a demarcação de terras indígenas nas fronteiras do país, que ganharam força nas últimas décadas.

Soberania ferida

O Brasil não aceitou discutir o Corredor Triplo A em Paris em 2015 e não vai aceitar agora, embora a ONU esteja tentando impor, afirma Paiva.

A soberania já é limitada por pressões e coações, com gente dentro do Brasil mancomunada com ‘quinta-coluna’ [traidores] ou de forma ingênua, ou de forma deliberada“, reforça.

Rocha detalha o processo que passa pela ascensão da esquerda no Brasil, passando por PSDB e PT no poder, todas as pressões internacionais foram aceitas e praticamente sem questionamentos.

A figura muda com Bolsonaro, “que quer exercer a soberania inclusive nas terras indígenas, desenvolvendo as terras indígenas com a participação do indígena, com ganhos reais para o indígena“, e que tem como resposta a “gritaria internacional exacerbando o discurso de incêndios na Floresta“.

O general reforça o argumento destacando que o simples fato de estrangeiros conseguirem interferir e atrasar iniciativas brasileiras, com ajuda de agentes internos como ONG’s e demais, é o suficiente para demonstrar como a soberania brasileira já foi parcialmente perdida.

A soberania brasileira na Amazônia não tem que ser garantida, ela tem que ser recuperada, porque uma parte dela nós já perdemos“, conclui.

Confira a entrevista completa

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