Zheng Aixin tinha tudo. Ela era uma artista bem conhecida, especialista em pintura a óleo e caligrafia, enquanto seu marido, Li Zhengtian, era filósofo, designer, pintor e professor de arte premiado.
O casal atingiu a fama e o reconhecimento e viveu uma vida confortável em Zhuhai, uma cidade costeira ao sul da China.
Mas essa vida chegou ao fim quando Zheng foi presa por praticar o Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong), uma antiga disciplina espiritual baseada nos princípios de Verdade, Compaixão e Tolerância, que tem sido perseguida pelo regime Chinês desde julho de 1999.
Ela foi presa em março de 2001 e enviada para um centro de lavagem cerebral, onde foi torturada. Logo depois, ela foi enviada para um campo de trabalho forçado por um ano.
Zheng Aixin (Minghui.org)
Além disso, ela foi libertada em 26 de abril, mas por ter se recusado a parar de praticar o Falun Dafa as autoridades a transferiram para outro centro de lavagem cerebral. Como ela ainda persistia em Suas Crenças, ela foi enviada de volta ao mesmo campo de trabalho na maioria dos anos seguintes.
Segundo o Minghui.org, outros seguidores do Falun Dafa que foram presos ao mesmo tempo em que Zheng a descreveram como sendo uma mulher bonita e elegante, com um temperamento suave. Mas essa talentosa artista foi humilhada e brutalmente torturada, no campo de trabalhos forçados.
Como ela continuou se recusando a parar de praticar ou o Falun Dafa, ela foi escoltada para receber um tratamento severo. Ela era constantemente monitorada e privada de sono, isolada, impedida de tomar banho e golpeada com um sapato de salto em alto.
Em 2003, seu marido foi entrevistado pela imprensa após conquistar o primeiro lugar em uma competição internacional de design criativo no Japão. Ele aproveitou a oportunidade para pedir a liberdade de Zheng.
Fada de flores por Zheng Aixin (Minghui.org)
Ele disse aos repórteres que sua saúde estava se deteriorando e que ele precisava de sua esposa para ela cuidasse dele. Pouco tempo depois, em abril de 2004, Zheng foi libertada antes de sua sentença terminar.
Mas os problemas de Zheng ainda não haviam terminado. Depois dela ter sido libertada, o casal foi colocado sob vigilância 24 horas. Eles não podiam aparecer na televisão ou nos jornais. E eles também não podiam deixar o país.
Zheng não tinha permissão para viajar para visitar exposições ou outras coisas, e seu telefone estava grampeado.
Ela era livre para se expressar e incapaz de viver sua vida artística ao máximo, o sentimento era de uma enorme pressão mental e ela estava muito deprimida.
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As frequentes detenções e prisões de sua mãe, Yang Huanying, também praticante do Falun Dafa, aumentaram a dor de Zheng. Sua saúde se deteriorou rapidamente. Em 2011, uma nova onda de prisões de praticantes locais, muitos dos quais ela conhecia bem, contribuíram para sua angústia.
Sua saúde continuou a deteriorar-se e ela morreu em 2012 aos 45 anos.
Provação da mãe de Zheng
A mãe de Zheng também sofreu um inferno devido à campanha de perseguição.
Pintura de Zheng Aixin (Minghui.org)
Entre setembro de 2000 e setembro de 2003, Yang foi repetidamente detida em centros de lavagem cerebral, centros de reabilitação de drogas e centros de detenção, por períodos que variam de duas semanas a um ano.
Ela foi condenada a 18 meses de trabalhos forçados em março de 2005. Ela foi forçada a assistir a vídeos difamatórios do Falun Dafa por cinco meses seguidos. Eles a privaram do sono e a forçaram a ficar no sol ardente por três horas.
Um ano após sua libertação, Yang foi presa novamente e condenada ilegalmente em maio de 2007 a outros 18 meses de trabalhos forçados. Ela foi observada por viciadas em drogas e criminosas que a insultavam. Os guardas se revezavam pressionando-a a desistir do Falun Dafa.
Quando ela se recusou a desistir de sua fé, ela foi forçada a ficar de pé por longas horas. Suas pernas incharam e ela perdeu muito peso. Ela não conseguia se cuidar e tinha que ser carregada para o banheiro.
Depois que Yang foi libertada em outubro de 2008, após recuperar sua saúde, ela saiu de casa para evitar ser presa novamente.
Em 2015, no terceiro aniversário da morte de sua filha, Yang entrou com uma ação contra Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês que lançou a campanha de perseguição em 1999 que causou tanto os praticantes do Falun Dafa e de suas famílias.
Yang disse que a perseguição causou a morte de sua filha. Ela concluiu em sua carta de reclamação: “Eu costumava ter uma família feliz – um marido que me amava e quatro filhos que me tratavam bem. Eu poderia ter passado a minha velhice na companhia de cinco netos».
«Mas porque eu pratico o Falun Dafa, minha filha morreu e minha família foi destruída».
Um longo caminho para casa
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