Por Eva Fu, Epoch Times
Em 19 de novembro, senadores norte-americanos condenaram o ataque incendiário contra a gráfica do Epoch Times em Hong Kong, dizendo que isso faz parte de uma «tendência preocupante» e são as últimas evidências de que o regime comunista chinês não cumprirá sua promessa no território.
Os parlamentares fizeram comentários na noite de terça-feira, logo após o Senado aprovar por unanimidade a Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong que, segundo disseram, transmitirá uma forte mensagem a Pequim de que a repressão e a violência não são a resposta a dar ao povo de Hong Kong. Os manifestantes tomaram as ruas desde junho para se opor à constante erosão das liberdades básicas da cidade por Pequim.
Hong Kong saiu do domínio britânico e voltou para o chinês em 1997, sob a garantia expressa de que sua autonomia seria preservada.
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No início da manhã de 19 de novembro, horário local, quatro invasores mascarados, dois deles portando cassetetes, carregaram recipientes contendo líquido inflamável para a edição de Hong Kong do Epoch Times. Depois de espalhar o líquido no chão, nas máquinas de impressão e nas pilhas de papéis próximas, atearam fogo em tudo. Suspeita-se que o incidente seja a mais recente tática de intimidação do Partido Comunista Chinês para impedir o Epoch Times de relatar questões que são comprometedoras para o regime chinês.
O Epoch Times tem sido uma das principais vozes a informar de maneira independente os protestos em Hong Kong nos últimos meses.
Em resposta ao incidente, o senador Josh Hawley (R-Mo.) chamou o ocorrido de «profundamente perturbador».
«Qualquer ataque à liberdade de imprensa é um ataque à liberdade que foi prometida ao povo de Hong Kong», disse ele. «É um ataque à função básica de uma democracia».
O senador John Cornyn (R-Texas) disse que «não ficou surpreso», mas «muito decepcionado» ao ver tais ações acontecerem.
Ele disse que atacar «a liberdade de imprensa é a primeira tarefa dos tiranos e acho que é exatamente isso que eles estão tentando fazer».
O senador Ben Cardin (D-MD) disse que o incêndio sinalizou uma «tendência muito preocupante» e um exemplo do que serve como «incentivo» para ele e seus colegas aprovarem a lei.
Ele continuou mencionando a repressão contínua de minorias religiosas na China, incluindo uigures muçulmanos e outras minorias na região noroeste de Xinjiang, e da liberdade de expressão, todas as quais «tomaram na China uma direção muito equivocada».
«Apenas um regime totalitário tem medo do que a imprensa escreve», disse o senador Bob Menéndez (D-NJ). «Se você tem a verdade do seu lado, nunca teme o que a imprensa vai escrever sobre você.»
«Isso por si só é outra questão relacionada à violação do tipo de direitos básicos que apoiamos nos Estados Unidos», acrescentou.
O incêndio danificou duas máquinas de impressão, quatro rolos de papel de impressão e várias pilhas de jornais. O valor total do prejuízo ainda está sendo levantado.
Colaborou: Emel Akan
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